quarta-feira, 26 de outubro de 2011

INSTANTES

Hoje, durante minha aula com os alunos do Ensino Médio, me deparei com esse texto no livro didático e resolvi postá-lo aqui no blog.
Faz tempo que não escrevo aqui. Minha vida anda uma correria só. Mas muitas vezes eu penso: Será que tudo isso valerá a pena? Daqui uns 50, 60 anos (se eu sobreviver até lá...rsrsrs)  me arrependerei de ter trabalhado tanto e vivido pouco?
A vida é feita de poucos momentos felizes e, quando estou passando por esses poucos intantes de felicidade, tento sugá-los ao máximo, tento vivê-los até a última gota, pois sei que serão breves...
O texto abaixo é de um senhor de 85 anos. O autor é desconhecido. Alguns dizem que a autoria é do escritor argentino Jorge Luís Borges, e outros, dizem que foi escrito pela americana Nadine Star. Enfim, independente da autoria, ele nos faz refletir sobre o que realmente vale a pena na vida...

"Se eu pudesse novamente viver a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito,
relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido.
Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata
e profundamente cada minuto de sua vida;
claro que tive momentos de alegria.
Mas se eu pudesse voltar a viver trataria somente
de ter bons momentos.
Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos;
não percam o agora.
Eu era um daqueles que nunca ia
a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas e,
se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e estou morrendo".

Obs.: Não pretendo fazer esse tipo de reflexão quando eu estiver com meus 85 anos...

Bye.

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