Nos últimos dias, meu lado humorístico tem dado lugar ao meu lado crítico de ver as coisas. E uma das coisas que há muito tempo me incomoda é a tal da "aprovação automática" nas escolas.
Sou completamente contra essa tal aprovação, pois faz com que muitos alunos peguem seus diplomas sem o mínimo de conhecimento necessário.
Veja o texto que saiu no " O Estado de São Paulo" sobre o que o ex-ministro Cristóvão Buarque acha desse assunto:
"A promoção automática é uma prova do desprezo brasileiro pela educação. É como dar alta a um doente sem os devidos exames. O desprezo começa na pré-escola e termina com jovens totalmente despreparados concluindo o Ensino Médio. A solução para a repetência é uma boa escola, com professores bem remunerados, bem formados e dedicados, dando boas aulas e exigindo bons resultados dos alunos. Enquanto isso não acontece, para evitar o abandono escolar, é preciso pôr os repetentes em classes para alunos em defasagem idade-série. Pode-se também permitir que eles acompanhem seus colegas, mas sem serem aprovados, ficando com dependência em disciplinas e acompanhamento especial. O Brasil precisa deixar de se orgulhar dos seus “jeitinhos” e enfrentar o problema de vez. Precisa de uma revolução na educação que garanta boas escolas e bons professores, e o envolvimento das famílias. Mas isso exige uma revolução anterior: parar de eleger automaticamente os governantes que se contentam com “jeitinhos”, enganando as crianças, os pais e o Brasil inteiro".
Vi essa semana na TV o Mercadante afirmando que vai acabar com a tal "aprovação automática" nas escolas. Vamos ver se ele, se ganhar, vai cumprir tal promessa...
Como futura professora, confesso que ficaria muito feliz.
Inté!
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